01 abril 2019

AULA SHOW GASTRONOMiA _ FEiRA CONEXÃO: SABOR, ARTE, NEGÓCiO


12 A 14 DE ABRIL – Parque de Exposições João Alencar Athayde – Montes Claros MG



Resultado de imagem para utensílios de cozinhaAULAS SHOW DE GASTRONOMIA

12/04 > às 18:30
CHAMEGO NA ROÇA: Risoto de Frango Caipira com ora-pro-nóbis na manteiga de garrafa aromatizada com castanha de baru e alho.

13/04 > 10:30
PORQUINHO EMBRIAGADO: Costelinha Suina Flambada na Cachaça. Farofa de Banana da Terra. Arroz de Açafrão.

13/04 > 18:00
SERTÃO TROPEIRO > Arroz com Carne de Sol na Lata com Lascas de Pequi, Crisp’s de Couve e Requeijão Moreno.

14/04 > 10:00
PAELLA DO NORTE MG > As carnes do Norte MG, os temperos e riquezas das Terras deste Sertão em um prato.


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                        -Bernadete Guimarães
                        -Breno rocha
                        -Kássia Caldeira

21 março 2019

O Sistema FAEMG, SENAR, CODEVASF e SEBRAE realizam a "Feira Conexão Sabores, Arte e Negócios" que acontece de 12 a 14 de abril no Centro de Eventos do Parque João Alencar Athayde. Com a finalidade de trazer para Montes Claros o produtor e seu produto para conhecimento, negócios e degustação através de stands, Aulas Show com Chefs, Oficinas de cursos, mostrando nossas riquezas e as variedades da nossa região. José Belas Gonçalves coordenador de promoção social Senar Minas diz: teremos uma maior visibilidade dos produtos da região Norte MG, valorizando sempre o resgate cultural, os frutos do cerrado, as origens dos Norte mineiros! Orgulho de ser Curadora junto a equipe! 

06 março 2019

CUSCUZ MARROQUINO (COUSCOUS MARROQUINO)



Cuscuz é um prato árabe originário da região do norte de África que consiste em um preparado de sêmola de cereais, o trigo, mas também do milho. 
A grafia francesa couscous, é frequentemente 
usada para todas as variações deste prato em livros de culinária.
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Há várias receitas de cuscuz. Há o Couscous Royal, o Couscous au sept legumes (só vegetais), e o Couscous Viande (com carne). Assim como:

Cuscuz com Borrego marroquino
Cuscuz com Camarões marroquino
Cuscuz com Frutos Secos marroquino
Cuscuz com Vegetais marroquino
Salada de Cuscuz marroquino

O cuscuz é um prato muito usado na região magrebina – norte de África. Em Marrocos é o prato da Sexta-feira ou dias de festa.
Surge muito como alternativa ao arroz, batatas ou massa e é repleta de nutrientes. É muito usado na alimentação vegetariana, já que é uma boa fonte de hidratos de carbono, que dão energia.

NOSSA VERSÃO DE CUSCUZ MARROQUINO
  • 200g de cuscuz marroquino
  • 1 sachê em pó de tempero para salada ou 1 tablete de caldo de legumes
  • 150 ml de água fervendo
  • 80g de cebola roxa picada
  • 100g de cenoura descascada, picada e cozida al dente
  • 1 tomate maduro mas firme sem sementes picado
  • Hortelã fresca picada a gosto
  • Cebolinha picada a gosto
  • 1 pitada de sal
  • 4 a 6 colheres (sopa) de suco de limão (se tiver limão siciliano obtém mais sabor e frescor a esta receita) pode até colocar um pouco de raspas da casca
  • Azeite a gosto (para o cuscuz ficar úmido começamos com 1/2 xicara de azeite)
  • 30g de uva passa escura sem semente (opcional)
  • 30g de nozes esmigalhadas (opcional)

PREPARO
Coloque a água para ferver com o tablete de caldo de legumes esmigalhado para derreter durante a fervura. Se usar o sachê em pó pode colocar quando desligar o fogo. 
Despeje sobre a farinha do cuscuz marroquino, misture, tampe a vasilha ou cubra com filme plástico. Utilize uma vasilha maior para misturar. Deixe por 10 minutos para hidratar e ficar macio. 
A quantidade de água apenas cobre os grãos, assim, não precisa escorrer ou espremer depois.
A cebola, o tomate, a cenoura e todos os ingredientes devem ser picadinhos, bem pequenos, pois assim terá um prato delicado e agradável ao comer. 
Abra a vasilha, misture todos os ingredientes, prove e tempere a gosto, regue com o azeite. Quando servir regue com mais azeite, tornará o prato delicioso. 
O suco de limão também pode ser a gosto, tem gente que gosta mais azedinho.
O cuscuz marroquino pode ser servido puro, acompanha bem carnes e grelhados em geral. Delicioso com salmão assado ou grelhado. Excelente acompanhamento para churrasco.


22 fevereiro 2019

CHARCUTARIA...CHARCUTERIA

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É comum ligar a Charcutaria somente a produção de linguiças e exclusivamente a carne de porco. Mas a verdade é que a Charcutaria é um conjunto de técnicas de preparo para fins de preservação, seja por métodos de salga, conservação, cura, fermentação, cozimento, desidratação, defumação ou, até mesmo, vários desses métodos juntos, de qualquer tipo de carne, como aves, peixes, bovinos, suínos e qualquer carne de caça.
Uma análise mais detalhada desta ciência da gastronomia e conhecer as técnicas e os produtos saborosos que podem ser preparados. Dentre os diversos produtos, podemos citar os presuntos, salames, terrines, patês, mortadela, pastrame, copa, bacon, salsichas, linguiças, carne de sol, todas as carnes preservadas com sal, na gordura (confit), defumadas e etc.

ORIGEM
A palavra Charcuteria ou Charcutaria deriva do francês “Charcuterie”, de chair, "carne" e cuit, "cozida", também é conhecida pelo termo italiano “Salumeria”. E denominava, no século XV, as lojas de produtos de porco e miúdos de diferentes animais.
Em países como a Itália e a França, a charcutaria vem se desenvolvendo desde a Idade Média, onde então representava a solução para a conservação das carnes.
Os romanos podem ser os primeiros a ter regulamentado o comércio de produtos de charcutaria, eles escreveram as leis que regulam a produção adequada de juntas de carne de porco, mas os franceses também tiveram alguma influência.
Na França do século XV, guildas locais (corporações artesanais) regulamentavam comerciantes na indústria de produção de alimentos em cada cidade. Os membros destas guildas locais produziam uma série tradicional de carnes cozidas ou salgado e seco, que variavam, às vezes de forma distinta, de região para região. O charcutier preparava vários itens, incluindo patês, rillettes, salsichas, bacon , trotadores etc.
A charcutaria representa um dos mais antigos métodos de produção de alimentos da humanidade, figurando na própria história da evolução das sociedades humanas. A preservação dos alimentos, em especial das carnes, permitiu que a humanidade sobrevivesse durante períodos de escassez e possibilitou longas viagens de migração, onde nem sempre era possível obter alimentos frescos diariamente. Portanto, os procedimentos de manipulação dos produtos da charcutaria foram desenvolvidos, inicialmente, para fins de preservação, pois inexistia tecnologia de refrigeração adequada para garantir vida útil longa às carnes.

TÉCNICAS
Existem diversas técnicas e procedimentos que podem, e em alguns casos devem, ser aplicados sequencialmente. A grande variedade de métodos e técnicas pode aparentar um alto grau de complexidade, mas a charcutaria é uma das artes mais simples e belas da culinária.
  • Defumação – a aplicação de fumaça, tanto quente como fria, ajuda na secagem e na preservação da carne;
  • Desidratação – Realizada com exposição direta ao sol, defumação quente ou defumação fria, exposição à corrente de ar, salga;
  • Cocção – muitos produtos são cozidos ou assados, pois nem sempre é do desejo do charcuteiro aplicar algumas técnicas por tempo prolongado, como a defumação;
  • Marinada – normalmente o processo de marinar envolve também a acidificação da carne. Pois o ácido rompe as fibras da carne, amaciando e permitindo que o tempero entre para o interior do produto. Pode ser feita a imersão ou injeção da marinada na carne que descansará em refrigeração por algumas horas;
  • Salmoura – A salmoura é uma técnica mais apurada e lenta, mas traz retornos muito mais satisfatórios que a marinada, pois não necessariamente vai acidificar o produto e trará umidade elevada, principalmente para carnes muito magras, como peito de frango e partes do porco como o lombo.

PRODUTOS 
Alguns produtos são necessários para a execução das técnicas de charcutaria. O nitrito por exemplo é considerado um ingrediente de cura essencial responsável pela “fixação” das características de coloração associadas às carnes curadas, criando um perfil de sabor único que distingue dos produtos que não contém nitrito, promovendo um controle da oxidação lipídica e servindo como um eficiente antimicrobiano por si só ou em sinergia com outros ingredientes.O Nitrato de sódio, também considerado um ingrediente de cura, só é efetivo da mesma maneira que o nitrito caso seja primeiramente reduzido a nitrito de sódio. A redução pode ser realizada por bactérias naturalmente presente na carne ou pela adição de bactérias com atividade redutora.
  
PRODUTOS PARA CHARCUTARIA
  • Sais de cura – nitrito de sódio e nitrato de sódio são conservantes aplicados em muitas  carnes conservadas, principalmente nas defumadas, pois evitam a proliferação de bactérias nocivas, como a causadora do botulismo(intoxicação pela exotoxina de Cloristidium botulinum e Cloristidium parabotulium). Nitrito e Nitrato de Sódio;
  • Sal – O famoso cloridrato de sódio promove um processo de osmose, salgando e liberando o excesso de água no interior da carne. Além disso também pode ser usado para frear e regular a fermentação de alguns produtos. Curar ou preservar alimentos com sal;
  • Acelerador de cura – São compostos que reagem com nitratos e nitritos para acelerar e homogeneizar a cor de curado. Podemos citar o ácido ascórbico e o eritorbato de sódio, que é o recomendado e mais utilizado;
  • Antioxidantes – Previnem o ranço da gordura. Há compostos sintéticos como o TBHQ, BHA e BHT. O extrato de alecrim vem ganhando espaço como um antioxidante natural;
  • Aromatizantes – pode ser utilizado o açúcar, glicose ou mel para dar aroma, umidificar e auxiliar na obtenção de uma cor mais aprazível;
  • Temperos – ervas, pimentas e especiarias, aqui a única regra é a criatividade, o gosto e o bom senso;
  • Fermentadores – Muito utilizado em salames especiais, os fermentadores são aplicados com a salga da carne para remover a umidade permitindo que as bactérias benéficas quebrem os açúcares em moléculas saborosas. Geralmente são usadas culturas de lactobacilos que geram ácidos graxos;
  • Estabilizantes – auxiliam na retenção de líquidos e gorduras, aumentando o rendimento e peso dos produtos. Temos os fosfatos e polifosfatos, proteína de soja, gomas(goma-curdlana, goma-arábica, goma-guar, goma-xantana) dentre outros.

Fonte: charcutaria.org

08 fevereiro 2019

Cozinhando com Bernadete: AMBROSIA - DOCE DOS DEUSES

Cozinhando com Bernadete: AMBROSIA - DOCE DOS DEUSES: Com leite fresco retirado para esta delícia e ovos caipiras. Nas cozinhas de Minas Gerais a ambrosia ainda é muito presente, onde as re...

AMBROSIA - DOCE DOS DEUSES

Com leite fresco retirado para esta delícia e ovos caipiras.
Nas cozinhas de Minas Gerais a ambrosia ainda é muito presente, onde as receitas explodem do afeto, traz boas lembranças e perfumes.
A mitologia grega costumava alimentar seus deuses irascíveis e heróis improváveis com um dos alimentos mais deliciosos que já existiram. Não se sabe com certeza se era doce ou salgado. A textura também é desconhecida. Ao menos para os gregos, a ambrosia, conhecida como a “comida dos deuses”, é o suprassumo de uma refeição – ainda mais quando combinada com o néctar, a bebida divina. Reservada apenas ao Olimpo, a ambrosia também tinha o poder de garantir a imortalidade aos pobres mortais que tivessem a felicidade de experimentá-la. É bem provável que o costume de elogiar um prato delicioso com um “é dos deuses” tenha sido inspirado neste mito grego. 

A origem do doce é ibérica. “Desde a Idade Média, a doçaria portuguesa se baseia em dois ingredientes: ovo e açúcar. Essa é a base de centenas de receitas conventuais. A ambrosia nasce nesse contexto e também da necessidade de aproveitar tudo: leite, ovo, cravo e canela”, diz o antropólogo Raul Lody, autor de Vocabulário do Açúcar.

01 novembro 2018

Figado com Jiló

Para os apreciadores de Figado e Jiló...Hummmmmm

1 kg de fígado cortado em bifes e em iscas
6 jilós verdes fatiados em rodelas (use um ralo para fatiar)
3 colheres (sopa) de suco de limão
3 dentes de alho socados ou 1 colher (sopa) de molho de alho
1 colher (sobremesa) rasa de tempero de sua preferência
2 colheres (sopa) de molho inglês
Óleo de soja
2 cebolas médias fatiadas em rodelas finas
Pimenta biquinho à gosto
Cheiro verde picado à gosto
PREPARO
Tempere as iscas de figado com o suco de limão, o alho ou molho de alho, o tempero e o molho inglês. reserve por uns 10 minutos. 
Leve ao fogo frigideira com óleo, ou se tiver uma chapa, (o preparo autêntico). Fritar o figado ao ponto, misture o jiló e por último as cebolas. 
Misturando sempre, deixe fritar até o ponto desejado. Coloque na travessa e decore com o cheiro verde e a pimenta biquinho. 

Dicas da Chef
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29 outubro 2018

A FACA TAMBÉM TEM HISTÓRIA



As facas como utensílios para se alimentar têm uma história de mais de 2 milhões de anos. Elas são, talvez, o artefato mais antigo no arsenal do cozinheiro. As primeiras facas conhecidas eram pedaços de pedra lascada para produzir uma borda afiada. Usada para cortar, raspar e bater o alimento. 
Depois do aço inoxidável, a novidade mais importante em cutelaria são as facas de cerâmica. Lançadas em 1999 na Alemanha, são leves, inoxidáveis, resistentes e jamais perdem o fio, além de não deixarem gosto de metal nos alimentos. É da Alemanha que vêm também as facas de titânio, que mantêm o fio seis vezes mais tempo do que as facas de inox. Superleves, nunca enferrujam ou mancham.


Além dos diferentes materiais e da diversidade de tipos, há facas singulares. Dependendo da cultura em que se inserem. A faca Ulu, por exemplo, é composta de uma lâmina em forma de leque e usada pelos esquimós para quase tudo, desde picar gelo até cortar cabelo. A leve Santoku japonesa é usada para cortar carne; picar legumes e filetar peixes. A multifuncionalidade se estende à Dao chinesa, uma espécie de cutelo, usada tanto para cortar lenha quanto para picar carne. Já a Mezzaluna (meia-lua) italiana; com sua lâmina curva e punho nas duas pontas, é a melhor opção para se cortar ervas frescas bem miudinho, sem deixá-las empastadas.


Faca do Chef ou Faca Multiuso

Com cerca de 15 a 30 cm de lâmina e com a ponta ligeiramente curvada, esta faca é a mais utilizada nas cozinhas. Serve tanto para picar, filetar e cortar legumes, verduras e carnes (tanto cruas quanto cozidas). Dividimos essa faca em regiões, para facilitar a compreensão de sua função:

  1. A parte do meio de faca é usada para cortar materiais duros e macios. A forma ligeiramente convexa da faca é ideal para cortar folhosos e temperos
  2. Com a frente da faca, você corta alimentos que necessitam de um corte fino.
  3. A resistência da parte de trás da cabeça da faca pode quebrar pequenos ossos ou abrir as conchas de crustáceos.
  4. Com a parte de trás da lâmina da faca, você pode cortar os alimentos mais duros ou congelados, por exemplo.
  5. Esta parte larga da lâmina serve para achatar alimentos como alho e nozes. Você também pode utilizá-la também como espátula para manipular e movimentar ingredientes cortados.

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