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13 setembro 2023

13 DE SETEMBRO DIA DA CACHAÇA _ RECEITAS COM CACHAÇA

O Norte de Minas Gerais em suas inúmeras riquezas, dos seus terroirs espalhado nesta vasta região e o teor especial na classificação do clima e solo gerando sabores e aromas diferenciados, em suas cachaças, queijos, farinhas, goma (polvilho), suas frutas e frutos do cerrado, caminha cada vez mais para descobertas e experiências gastronômicas inigualáveis!

RISOTO DE CARNES DO NORTE DE MINAS COM LASCAS DE PEQUI FLAMBADAS NA CACHAÇA
PARA O RISOTO:
½ xícara (chá) de manteiga de requeijão (manteiga de garrafa)
1 cebola grande picada ou cortada em rodelas finas
5 dentes de alho socados
2 tomates picados
1 vidro de 500g de lascas de pequi em conserva
¼ copo (americano) de cachaça
300g de carne de sol cozida e desfiada
500g de costelinha suína aferventada em água com temperos
4 xícaras (chá) de arroz
250g de linguiça suína caipira fina aferventada e cortada em rodelas
Tempero a gosto (sal ou seu tempero)
1 pimentão verde pequeno picado
Cheiro verde picado a gosto
1 pimenta de cheiro (que não arde) picada
½ copo de cachaça

PARA DECORAR:
300g de drumetes (coxinhas da asa de frango) cozidas (reserve o caldo do cozimento)
15 ovos de codorna
Pimenta biquinho
12 unidades de pequi cozido (reserve a água)
Cheiro verde picado
Queijo minas curado ralado para finalizar

PREPARO:
Leve ao fogo a panela com a manteiga de requeijão. Junte a costelinha, refogando um pouco. Acrescente a cebola e deixe até começar a dourar, junte o alho. Acrescente a carne de sol desfiada. Abaixe o fogo.
Flambar na cachaça (1/4 de copo) as lascas de pequi escorridas Misture. Assim, solta mais o sabor no risoto. Coloque o arroz e despeje metade da água do cozimento dos pequis e água fresca. Enquanto isso e mexendo sempre, polvilhe metade do cheiro verde, metade das linguicinhas. Sempre acrescentando a água do cozimento dos pequis, o caldo do cozimento das coxinhas do frango e, se necessário, água fresca, mexendo sempre.
Neste momento, tempere a gosto, coloque o pimentão e pimenta picados. Quando o arroz estiver cozido e úmido, despeje a cachaça, misture e prove o tempero.
O risoto fica bem molhado e cremoso. Acrescente um pouco de queijo Minas ralado, mexendo sem parar. Desligue o fogo e decore a gosto. Sirva com o queijo minas ralado e pimentas variadas.
*Receita desenvolvida pela Chef Bernadete Guimarães para o Programa Como Será (Rede Globo)
PUDIM DE CACHAÇA COM CALDA DE RAPADURA

PARA O PUDIM
1 lata de leite condensado
1 ½ lata de leite (usar como medida a lata de leite condensado)
4 ovos inteiros
10g de maisena
50ml de cachaça envelhecida
PREPARO DO PUDIM
Bater todos os ingredientes por 1 minuto no liquidificador. Descansar por 2 minutos para abaixar a espuma e, quando assar, formar os furinhos no pudim. Despeje a forma caramelada. Cubra com papel-alumínio e leve ao forno médio (180°C), em banho-maria, por cerca de 40 minutos a 1 hora. Depois de frio, leve para gelar por cerca de 3 horas. Desenforme e sirva. Se quiser, faça um pouco mais de calda de rapadura e sirva à parte.
PARA A CALDA DE RAPADURA
250g de rapadura
Água o suficiente para derreter a rapadura
50ml de cachaça envelhecida
PREPARO DA CALDA DE RAPADURA
Leve ao fogo a rapadura e água suficiente para derretê-la. Deixe ferver até chegar no ponto de calda caramelizada, despeje a cachaça.
Desligue o fogo. Caramelizar uma forma de furo central para pudim ou forminhas pequenas com furo central como desejar. Geralmente, formas de pudim com 19 cm de diâmetro e reserve.MOUSSE CREME DE CAIPIRINHA
1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite
Suco de 2 limões (60ml)
Raspas da casca de 1 limão
50 a 100 ml de cachaça (comece com 50 ml, misture e vá acrescentando aos poucos até achar que ficou a seu gosto)

CALDA DE RAPADURA
300g de rapadura ralada
200 ml de água
PREPARO DA CALDA
Coloque a água e a rapadura numa panela e leve ao fogo baixo até tomar consistência de um xarope grosso. Espere esfriar
PREPARO
Misture todos os ingredientes, até se tornar uma mistura homogênea e encorpada. Reserve na geladeira por 40 minutos. Sirva a mousse em taças individuais e regue com a calda de rapadura. Decore com raspas da casca de limão e uma rodela na taça.
LINGUIÇA ACEBOLADA FLAMBADA NA CACHAÇA
1kg de linguiça caseira caipira ou de sua preferência aferventada
2 cebolas cortadas em fatias finas
½ copo americano de cachaça
PREPARO
Colocar a linguiça inteira e arrumada em círculo na frigideira com óleo que cubra. Fritar e, se necessário, virar com cuidado. Escorrer o óleo e flambar a linguiça com a cachaça. Adicione as cebolas e deixe chegar ao ponto desejado.

31 maio 2023

MINGAU DE MILHO VERDE OU CURAU???

ABERTA A TEMPORADA DAS DELÍCIAS 

Depende onde você mora. Se é Minas ou Nordeste, é mingau, mas se você é da região sul então é curau.

Curau ou mingau de Milho verde é uma iguaria típica da culinária brasileira. Doce, pastosa e de origem africana, tem como principais ingredientes creme de milho verde fresco ralado espremido ou batido no liquidificador, leite de vaca ou de coco, açúcar e canela em pó ou em casca.

É um prato típico das Festas Juninas.

O curau de milho é originado do pudim europeu e de uma bebida espessa utilizada pelos índios tupis, já que o termo vem do tupi minga'u, uma bebida espessa utilizada também em rituais. É feito a partir do milho fresco, batido no liquidificador e levado ao fogo depois para cozinhar. Esta preparação pode ser feita com leite condensado, creme de leite, canela.

“O mês de junho sem milho que alegria pode ter?” – Luís da Câmara Cascudo

O mingau de milho é apreciado nas mesas mineiras no café da manhã. Na merenda da tarde e aquece as noites frias. Comumente vendido nas ruas, carrinhos, quiosques e lojas especializadas em produtos a base de milho. Nas festas juninas é uma das opções preferidas e é uma delícia!!!

Espigas de milho raladas, cortadas com a faca...

Milho batido, pilado, moído, seu leite cremoso escorrendo...

Espremido em pano de algodão alvo, torcido...

Caminhos para o preparo de um mingau de milho verde, perfumado com canela, textura macia, mole ou pode ser de corte. 

Preparado com o milho batido e coado, açucar, uma casca de canela (opcional) e uma pitada de sal para dar equilíbrio no sabor.

De acordo com Câmara Cascudo, em seu livro a História da Alimentação no Brasil, receitas como pirão, pamonha, canjica, pipoca, dentre outras tiveram origem com os índios brasileiros. E, com a colonização das Américas, os portugueses e africanos foram adaptando e produzindo outras receitas.

O mingau de milho é apreciado nas mesas mineiras no café da manhã. Na merenda da tarde e aquece as noites frias. Comumente vendido nas ruas, carrinhos, quiosques e lojas especializadas em produtos a base de milho. Nas festas juninas é uma das opções preferidas e é uma delícia!!! Ganhou até feiras e festivais em algumas cidades.


CURAU DE MILHO VERDE

800ml de leite

4 espigas de milho verde raladas ou retirado os grãos com a faca

1 lata de leite condensado

200g de creme de leite

01 pitada de sal

* se quiser mais doce coloque 1/4 xícara (chá) de açucar


PREPARO

Bata no liquidificador o leite e o milho por 1 a 2 minutos, até ficar bem triturado.
Junte os outros ingredientes e bata por mais um minuto. Coar em uma peneira. 
Levar ao fogo mexendo sem parar até formar um creme liso. Deve levar por volta de 10 a 15 minutos o cozimento depois de ferver. 
Abaixe o fogo quando ferver, pois pula muito. Se você quiser um curau de textura mais mole, vá colocando um pouco mais de leite até chegar ao ponto desejado. 
Despeje em uma travessa ou vasilha escolhida, polvilhe a canela em pó. Uma delícia quente ou gelado!
MINGAU DE MILHO VERDE

5 espigas de milho grandes (precisa ser mais firme)
1 litro de leite
1 xícara (chá) de açúcar
1 pitada de sal
canela em pó para polvilhar

 PREPARO

Descasque os milhos e lave as espigas. Lave e corte o milho bem rente à espiga.

Bata o milho no liquidificador com leite e coe a mistura em uma peneira ou pano limpo.

Leve a mistura ao fogo médio e adicione a pitada de sal e o açúcar. Não pare de mexer até dar o ponto.

DICA: Se você preferir seu mingau mais mole, assim que estiver na textura desejada desligue o fogo. Se quiser no ponto de cortar e comer mais consistente, cozinhe até desgrudar do fundo da panela como se fosse um brigadeiro.

Sirva com canela polvilhada por cima.


28 janeiro 2023

DOCE DA CASCA DO MARACUJÁ

JÁ FEZ DOCE DE MARACUJÁ...
SÓ QUE DA CASCA!!!
Um doce de sabor suave, leve, macio e que surpreende! 
Vou colocar uma medida, mas o sabor final (doce, ácido fica a seu gosto) podendo aumentar ou diminuir o açucar ou o maracujá.
Cascas de 06 maracujás maduros e lisos (quanto menos enrugado é melhor para descascar.)
500ml de água
1 xícara (chá) de açucar
1/2 xícara (chá) de polpa de maracujá com sementes

PREPARO
Depois de lavar, retirar a polpa do maracujá, reserve as cascas. Limpe por dentro raspando com uma colher, as vezes fica uma fibra por dentro depois de retirar as sementes. 
Descasque o maracujá retirando a casca bem fina, para que fique mais polpa. Lave muito bem. Coloque de molho em água que cubra de véspera. Troque a água por umas 03 vezes durante este tempo. Na troca, lave novamente as cascas do maracujá.
No dia seguinte, retire da água, lave novamente e coloque para cozinhar por uns 15 minutos ou até as cascas ficarem macias. Escorra, lave, escorra.
Quando coloco de molho as cascas, também despejo a polpa do maracujá em uma vasilha com 02 colheres (sopa) de açucar, cubro com filme plástico, deixo na geladeira, no dia seguinte uso no preparo do doce. Forma um xarope delicioso!!

Em uma panela junte a água, o açucar e metade da polpa do maracujá para ferver. 
O açucar deve derreter e começar a engrossar. Junte as cascas fervidas e escorridas. A calda deve cobrir as cascas, se necessário acrescente mais água. 
Depois de ferver por uns 10 minutos, prove e coloque a seu gosto o sabor. Mais polpa de maracujá, mais açucar, como desejar.
Cozinhar até ficar macio e a calda ficar levemente grossa.
Sirva gelado. Com sorvete de creme é uma delícia!!

22 janeiro 2023

ROSQUINHAS DE NATA - O TOQUE DA DELICADEZA

A FORMAÇÃO DA NATA OU DO
CREME DE LEITE FRESCO

Quando o leite recém saído esfria e fica em repouso por algumas horas, muito de seus glóbulos sobem e formam uma camada rica em gordura. Esse fenômeno natural foi, durante milênios, o primeiro passo para obtenção de um creme gordo e a manteiga a partir do leite.

Esta aglomeração de sabor nos presenteia até hoje, desde a manteiga ao creme gordo que fazem parte das inúmeras receitas que percorrem nossas cozinhas.

Cada vez mais rápido nas grandes cidades o leite passa por processos industriais. Mas o tesouro gordo e natural ainda é encontrado nas fazendas de Minas, nas cozinhas tropeiras do Norte MG.
E quando encontramos esses ingredientes naturais, rústicos ainda na sua retirada ou no seu manejo, torna quase uma utopia de prazer o preparo de uma receita, principalmente daqueles que estão longe do Brasil rural.
Receitas que ainda resistem e que são verdadeiros depoimentos de manifesto da continuidade das nossas antigas cozinheiras.

A nata, o creme e o leite gordo chegaram as nossas receitas vindas principalmente de Portugal, da habilidade das freiras e padres nos mosteiros.
Diz "Luiz da Câmara Cascudo: "A doçaria aberta, descoberta nos conventos portugueses prevalecem, sussurram até hoje os nomes que eram confissões, apelos, críticas, murmúrios de queixas: bolinhos de amor, esquecidos, melindres, paciência, raiva, sonhos, beijos, suspiros, abraços, caladinhos, saudades...
E os aromas trazidos de dentro das celas ou de suas cozinhas como os beijos de freira, creme da abadessa, toucinho do céu, papo de anjo, o manjar branco (do céu), pão de ló orelhas de abade, casadinhos, deixaram no mundo vestígios revestidos pela poeira do açúcar, das amêndoas, e da canela cheirosa".
A conquista de Portugal não foi só das terras brasileiras, mas se apossaram da nossa gula e dividiram conosco seus mais secretos segredos da doçaria portuguesa, que também recebeu e dividiu das cozinhas árabes com seus bolos de mel, o alfenim, a alféloa (que tem no Brasil o apelido de puxa-puxa).
Há muito tempo descobri as bolachinhas de nata, faziam parte da merenda ou do café da manhã. Enchiam os potes de vidro da minha cozinha para quem chegasse, ou eram os beliscos de toda hora que se passava perto.

E hoje no resgate do afeto, encontro a nata pura, vinda direto da fonte, claro fiz as bolachinhas!!
O preparo dessas quitandas e dos bolos é a saudação mais profunda e significativa do amor a quem se serve.

Considerações sobre esta receita e seus ricos ingredientes, colhidos dos achados e presentes recebidos:

- Polvilho doce (da região de Capitão Enéas)

-Nata fresca (da região de Teixeira, Augusto de Lima)

- Manteiga (produtor rural de Montes Claros)

- Essência de baunilha (fava de baunilha do Cerrado Norte MG, da região de Pitinha, curtida em cachaça de Salinas)

- O ovo caipira de um quintal amigo

BOLACHINHAS DE NATA

4 xícaras (chá) de polvilho do
ce
1 xícara (chá) de nata fresca
1 colher (sopa) de manteiga em temperatura ambiente
1 colher (sopa) de essência de baunilha (fava de baunilha do Cerrado Norte MG, da região de Pitinha, curtida em cachaça de Salinas)
1 ovo inteiro
1 xícara (chá) de açúcar
1 pitada de sal fino
1 colher (café) de fermento em pó químico

PREPARO

Em uma gamela ou bacia colocar o polvilho, açúcar, sal e o fermento. Misture.

Junte a nata, a manteiga e o ovo amassado até ficar uma massa macia, homogênea e que consiga modelar as bolinhas. 

Faça rolinhos como nhoque e corte. Amasse levemente com o garfo. Ou faça rolinhos, ou rosquinhas (veja as opções nas fotos).
Coloque uma ao lado da outra em tabuleiro untando com manteiga ou forrado com papel manteiga, leve ao forno 180° por 15 a 20 minutos ou até que fiquem levemente douradas por baixo.

Espere esfriar para retirar cuidadosamente pois são delicadas.
Se quiser passe no açúcar refinado ou no açúcar e coco ou no açúcar e canela.
Assim que sair do forno estão macias, depois de frias, guardar em latas, vidros ou potes as tornam sequinhas e permanecem assim por muito tempo.

09 janeiro 2023

Crostini X Bruschetas - Qual a diferença?

Crostines 
Delicia da Toscana . Significa “pequenos brindes” em italiano, é composto por pequenas fatias de pão, geralmente pão toscano, que pode ser servido natural ou torrado. As coberturas podem incluir uma variedade de recheios, queijos, carnes, vegetais ou apresentado na forma simples, com um fio de azeite e ervas, ou um molho.
Bruschetas creme de queijos, figos frescos, 
tomate cereja, manjericão e gergelim

Bruschetas 
Vem de "bruscare", que significa “assar sobre carvão”. Ou seja, na origem italiana além de se utilizar de seu pão típico de fermentação natural, ainda teria de ser feito sobre grelha. O crostines pode ser feito no forno mesmo.
Esfregue um dente de alho cru ou assado nas torradas de baguete, coloque o recheio escolhido, que delícia!!

Assim como a bruschetta, os crostinis tem origem na idade média, quando era típico os camponeses italianos comerem suas refeições em fatias de pão em vez de usar louças.
Crostinis lambuzados de alho assado com creme de ricota e queijos, tomate seco, manjericão, azeite

Na região da Toscana os crostines mais típicos são os de: Fegattini (fígado de galinha); erbe (molho de ervas); funghi (variação de cogumelos conforme a estação); salsicha e stracchino (com queijo stracchino, parecido com nosso requeijão e carne moída da linguiça de porco, que é bem temperada, tipo a linguiça toscana vendida no Brasil só que não defumada.
Bruschetas do Sertão
Em pão de queijo aberto, carne de sol desfiada, creme de requeijão moreno, coentro picadinho

Fotos, texto: Bernadete Guimarães e compilações de livros

21 agosto 2022

MANCEBO...MARIQUINHA

              MANCEBO

É uma armação maior em madeira ou ferro que sustenta o coador. Isso porque as famílias antigamente eram numerosas. Para as famílias pequenas existe a Mariquinha, que é mesma coisa do mancebo, mas só que bem menor, com um pequeno coador e uma caneca esmaltada, no lugar do bule.
Coar café no coador de pano é identidade de nosso povo do interior, desde os tempos antigos até os dias de hoje.
Significado de Mancebo: Característico da mocidade, juvenil. Que possui excesso de energia, de vigor; energético. (Eu acredito que a pessoa que nomeou a armação para coar o café pensou exatamente no significado dele: afinal café é energia, vigor).
Mas esse modo de preparo do café coado surgiu apenas anos seguintes, por volta de 1780, na França. Todavia, a popularidade veio anos depois, em 1815, na Inglaterra. Segundo relatos de pesquisadores, os primeiros preparos de cafés coados eram feitos em coadores de algodão ou linho. Contudo, os sabores do tecido eram refletidos e podiam ser percebido facilmente no cafezinho. Certamente, esse método de preparo de café é muito relevante, apesar das ressalvas de sabores. Entretanto, ele simboliza o surgimento do tradicional café coado e é fundamental para a história.
CAFÉ COM SABOR DE PASSADO
… socava-se no pilão, escolhia-se tirando os grãos pretos, cascas, pedras, paus etc.
…torrava-se na panela de ferro ou torradores sobre a chama do fogão a lenha.
…guardava-se em latas grandes mantidas bem fechadas.
… moído na hora em moinhos manuais afixados na parede ou sobre alguma mesa.
…fervia-se água em chaleiras de ferro e/ou alumínio ou canecões.
…colocava-se o açúcar (cristal) na água e o pó de café antes de iniciar a fervura.
… usava-se uma colher de pau para mexer o pó e para facilitar a filtragem no coador.
…o coador era de pano, geralmente de flanela branca, feito em casa e costurado sobre um aro de metal (ferro ou alumínio). O meu é, rsss.
...Para “curtir” quando novo, não usado, era fervido com pó de café (já usado) para tirar o sabor do pano.
...usava-se um suporte (mancebo) para apoiar o coador e, sob ele, ficava o bule.
…o bule de café coado ficava na chapa do fogão a lenha para manter-se quente.
…servia-se em canecas (ferro ágate, alumínio, latas) ou xícaras de louças.
…acompanhava pão feito em casa, bolo de fubá, biscoito de polvilho, queijo e manteiga.

04 julho 2022

ESPINAFRE E SUA VERSATILIDADE NAS RECEITAS

 
Refogado é uma delicia!!!

Além do clássico Creme de Espinafre, refogado, cru em saladas, recheio de omeletes ou tortas, filé de tilápia recheado com espinafre ao creme e queijo, pesto de espinafre, panquecas, seja saborizando a massa ou no recheio, em macarrão, hummm... Quanta versatilidade!!

TIPOS DE ESPINAFRE
Entre os produtos hortícolas, o Espinafre é o mais recente na história da Europa, só fointroduzido nos hábitos deste povo no século XI, após os árabes o terem transportado para Espanha. Esta hortaliça crua apresenta, também, um sabor levemente doce que pode ser muito cativante em saladas, contrastando com o sabor ácido que é realçado após cocção. O Espinafre é uma hortaliça com elevada densidade nutricional, pois oferece simultaneamente baixo valor energético e elevado teor vitamínico e mineral. 

Apresenta um sabor levemente doce que pode ser uma delicia em saladas. Se torna levemente ácido quando passa por cocção. Teor vitaminico e mineral e baixas calorias.

CONSERVAÇÃO
Lavar, secar bem acondicionar embalado em sacos plásticos, de silicone ou vasilhas plásticas ou de vidro. Desta forma embalado em boas condições será conservado durante 5 dias.

PARA CONGELAR 

As folhas podem ser congeladas já lavadas, secas e inteiras. Para descongelar vão do congelador direto para panela, seja para refogar ou colocar em sopas, carnes, caldos, etc. Os talos também podem ser congelados já picadinhos para refogar. Coloque as folhas de espinafre em sacolas de congelamento. Retire o máximo de ar que conseguir das sacolas antes de fechá-las.

Que tal começar a consumir e usar mais espinafre em suas receitas!!

CREME DE ESPINAFRE

200 g de espinafre fatiado congelado (uma embalagem)

2 xícaras (chá) de leite

2 colheres (sopa) de manteiga

3 colheres (sopa) de farinha de trigo

noz-moscada ralada a gosto

sal e pimenta-do-reino moída a gosto

100g de creme de leite


PREPARO

Leve uma panela média a manteiga ao fogo baixo. Quando derreter, junte a farinha e mexa bem por 2 minutos, até ficar levemente dourada.

Adicione o leite de uma só vez e mexa vigorosamente com um batedor de arame para não empelotar. Quando a mistura de farinha dissolver, aumente o fogo para médio. Tempere com noz-moscada e cozinhe, sem parar de mexer, até engrossar (cerca de 05 minutos).

Acrescente o espinafre congelado e mexa para que os cubos derretam e o creme fique uniforme. Tempere com sal a gosto.

Cozinhe em fogo médio, sem parar de mexer, por mais 05 minutos (ou até o creme atingir a consistência desejada). Acrescente o creme de leite, misture. Sirva a seguir com bife ou filé de carnes, aves ou peixes. Com grelhados é maravilhoso!!




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13 DE SETEMBRO DIA DA CACHAÇA _ RECEITAS COM CACHAÇA

O Norte de Minas Gerais em suas inúmeras riquezas, dos seus terroirs espalhado nesta vasta região e o teor especial na classificação do clim...