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12 janeiro 2023

ARROZ DOCE (comida do afeto, da alma)

Cozinha do afeto, de alimentar a alma!! Arroz doce ❤️
Na receita de hoje trago uma releitura do arroz doce das nossas cozinhas mineiras, da merenda da tarde quando as quitandas saiam dos cadernos de receitas e das habilidades de quem preparava os alimentos.

O histórico gastronômico das merendas das cozinhas mineiras tem uma enorme variedade de afetividade e boas ideias. Afinal tudo que era produzido era próprio, familiar! Período que não tínhamos padarias, supermercados, comércio especializado em pães, biscoitos, bolos, etc.

Surgiram receitas, ideias, onde os ingredientes estavam dentro dos depósitos das casas, das cozinhas, dos quintais, das fazendas, da venda nas esquinas onde faziam o papel de comércio de todas as necessidades de compras, anotadas na caderneta e acertado o pagamento (assim como amizade e a confiança) entre as partes.
O arroz doce era simples, cozido em água, (algumas receitas trazem que eles ficavam de molho por uns minutos antes do preparo para empapar mais). Açúcar, às vezes trocada por rapadura ralada, uma pitada de sal e o leite gordo retirado no mesmo dia completavam o cozimento e formava o espesso creme. Era cozinhar em fogo lento (em fogão a lenha, comum nas cozinhas) até formar um creme doce polvilhado com canela assim que ficava pronto.
Servido quente ou frio, encantava a alma e desfilava tranquilamente entre a merenda ou até como sobremesa.

ARROZ DOCE (uma releitura dos tempos atuais, mas que continua uma delícia)
2 xícaras (chá) de arroz cru lavado e deixado
de molho por 10 minutos em água fria
4 xícaras (chá) de água
Raspinhas da casca de limão a gosto (apenas para dar um toque fresco)
1/2 xícara (chá) de açúcar
2 xícaras (chá) de leite (colocado aos poucos e se necessário um pouco mais)
1 xícara (chá) de leite condensado
100 g de coco ralado grosso (uso o coco fresco)
1 pitada de sal
100g de creme de leite
Canela em pó a gosto

*Ingredientes como leite condensado, coco, creme de leite podem ser colocados a gosto. O importante é que o arroz doce fique bem suculento, a medida que esfria vai ficar um pouco grosso mas bem cremoso.
* O coco pode ser seco e uma forma de retirar mais ainda o seu sabor: retire 1 xícara do leite (medida que está na receita) coloque fervendo por cima do coco e aguarde uns 10 minutos. Vai hidratar e o sabor é delicioso. O leite e o coco vão direto para receita.
PREPARO
Leve ao fogo em uma panela grande (para quando ferver não derramar) o arroz, a água, a casquinha do limão e o açúcar. Deixe cozinhar até ficar macio. Adicione o leite, leite condensado, coco ralado e o sal. Misturar de vez em quando para não grudar no fundo da panela e evitar derramar. Quando estiver no ponto de cozimento desejado coloque o creme de leite, misture e desligue o fogo. Despeje em uma travessa ou refratário, polvilhe a canela em pó. Sirva quente ou gelado.

13 maio 2017

E SOBRE O AZEITE?




Origem
Como e quando surgiu o azeite não se sabe ao certo. O mais provável é que a primeira vez que se extraiu o óleo do fruto do zambujeiro (oliveira selvagem) tenha sido acidentalmente, como a maioria das invenções. Sabe-se, contudo, que foram encontrados caroços de azeitona da Era Paleolítica na França e em Biblos; há indícios da existência de oliveiras na Península Ibérica desde o Neolítico; o código de Hamurabi já regulamentava seu comércio cerca de quatro mil anos atrás; e já se comercializava o óleo há três mil anos no Egito.


O uso do azeite na Antiguidade


Por volta de 3.000 anos antes de Cristo, a oliveira já seria cultivada por todo o Crescente Fértil. Sabe-se, no entanto, que, há mais de 6 mil anos, o azeite era usado pelos povos da Mesopotâmia como um protetor do frio e para o enfrentamento das batalhas, ocasiões em que as pessoas se untavam dele.

De acordo com a Bíblia, havia comércio de azeite entre os negociantes da cidade de Tiro, que, provavelmente, o exportavam para o Egito, onde as oliveiras, na maior parte, não oferecem um produto de boa qualidade. 
Na Biblia confirmação em inúmeras passagens, dentre elas: 
Ordene aos israelitas que tragam azeite puro de olivas batidas para a iluminação, para que as lâmpadas fiquem sempre acesas. 
Com a melhor farinha de trigo, sem fermento, faça pães e bolos amassados com azeite, e pães fi­nos, untados com azeite. 
o vinho, que alegra o coração do homem;
o azeite, que lhe faz brilhar o rosto,
e o pão, que sustenta o seu vigor. 
Pois os lábios da mulher imoral destilam mel, 
sua voz é mais suave que o azeite;

Segundo opinião corrente, a azeitona é originária da Ásia Menor, mais precisamente entre o Cáucaso e o planalto iraniano, tendo se espalhado pela Grécia, Itália, França, Mesopotâmia, Península Ibérica, Norte da África e ilhas do Mediterrâneo, sobretudo em Creta. A difusão do azeite pelo do interior destas regiões atravessou diversos acontecimentos históricos.
No século XIV, a população européia foi dizimada pelas epidemias de peste. Além disso, o continente passou por alterações climáticas que causaram mudanças na agricultura.
Por isso, a olivicultura se concentrou na região Mediterrânea, com clima mais propício. Oliveiras se espalharam pela Itália, com grande auxílio da família Médici, que cedeu terras para o governo, na Toscana, com intuito de transformá-las em olivais ou vinhedos. Nos séculos seguintes, o cultivo foi evoluindo e se difundindo. Assim, foi levado pelos espanhóis para as Índias Orientais e, mais tarde, para a América.
O cultivo foi introduzido nos Estados Unidos nos tempos coloniais pelos jesuítas e chegou ao México no século XVII. O azeite passou por diversos estudos, adaptações, novas técnicas de poda, prensagem, mecanização da colheita etc, melhorando assim sua qualidade e alcançando o status que possui hoje.
É obtido por prensagem a frio das azeitonas, fruto da oliveira. O produto da primeira prensagem é chamado de azeite extra-virgem, enquanto o restante, de várias qualidades inferiores, é conseguido mediante prensagens sucessivas, com o uso do calor nos últimos processos.
As palavras azeite e azeitona originam-se do árabe az zayt az zaytuna, respectivamente. Zayt ou zait é uma antiga palavra semita que em hebraico e sob a forma zeit significa oliva, a árvore que produz as azeitonas, com denominação botânica Olea europaea. O monte das Oliveiras, onde Jesus se retirou para orar, chama-se har-ha-zeit em hebraico.
As principais características sensoriais do azeite são: 
_Notas frutadas
_Amargor
_Picancia. 

E são esses elementos que se deve buscar ao provar um azeite. Quanto mais fácil surgirem os atributos, mais novo o azeite.
Frutado
Pode ser sentido no aroma e no sabor e está diretamente ligado ao frescor. Pode ser mais ou menos intenso, remeter a fruta verde ou madura, pode lembrar campo, tomate, amêndoas ou até chocolate. A presença de frutado é indicador de qualidade, azeite sem fruta não é bom. Mas tanto faz o tipo de fruta.
Amargor
É sentido sobre a língua e pode ser mais ou menos intenso. Um bom azeite deve apresentar equilíbrio entre o amargor e a picância.
Picância
É sentida quase na garganta. A intensidade depende da variedade da azeitona. Amargor e picância intensos vão bem com pratos mais condimentados.
Cor
Tom esverdeado indica que o azeite foi recém-espremido. Com o tempo, que pode variar de seis meses a um ano, o óleo vai ficando mais dourado.
A acidez
Não é perceptível ao paladar. Trata-se de um parâmetro químico que determina a quantidade de gordura do azeite. Se for menor que 0,8%, o azeite é extravirgem.
Quanto menor a acidez, melhor o azeite, mas não se trata de critério absoluto. O degustador Paulo Freitas ressalta: “um azeite com 0,2% de acidez pode ser menos agradável e até ter defeitos comparado ao que tenha 0,5%”.
Aquecer o azeite tira suas propriedades?
Verdade. Muitas de suas propriedades oxidam na presença do calor e da luz. O azeite aguenta a temperatura de 175º. "Acima desse ponto ele forma compostos voláteis e vira uma substância tóxica ao organismo, diz especialistas". Se consumido pode provocar irritação na mucosa gastrointestinal e diarréia.  
Azeite de Oliva: Virgem, extravirgem, refinado.
Qual a diferença?
Todos os azeites de oliva têm como matéria-prima a azeitona. O que os diferencia é o número de etapas de refinamento pelas quais passam. Isso altera a acidez do óleo, ou seja, a qualidade. Quanto menor for seu índice de acidez mais benefícios ele terá.
Extravirgem
Dos três tipos, o que tem menor acidez (até 1%) é o extravirgem. Esse óleo possui substâncias que combatem o colesterol ruim. Também impede o depósito de gordura abdominal, afinando a cintura e afastando o risco de doenças cardíacas e diabetes. Só não pode abusar na quantidade, pois uma colher de sopa contém cerca de 108 calorias! O ideal é consumir duas colheres de sopa por dia: uma no almoço e outra no jantar.
E como deve ser usado? É recomendável utilizá-lo em pratos que não vão ao fogo, como, saladas, pães, queijos e outros petiscos. Se aquecido, esse óleo pode perder suas propriedades benéficas.
Virgem
Mesmo sendo um pouco mais ácido que o extra (até 2%) ao ser aquecido, seu aroma é ressaltado e seu sabor é mais adocicado. Já para praatos quentes, como carnes, o azeite virgem é a melhor opção.
Refinado
Melhor usá-lo em frituras. Ele tem mais de 2% de acidez; porém, ainda assim, é mais saudável que o óleo tradicional de soja, por exemplo.

Beneficios
Cientistas europeus mostraram que o consumo regular impede o depósito de gordura na barriga, onde fica justamente o tipo mais perigoso para o coração. Ele ainda protege a pele contra as agressões causadas pelos raios ultravioleta, combate dores e inflamações, facilita a digestão, melhora a atividade intestinal e estimula a absorção de cálcio pelos ossos.
Os antioxidantes do azeite impedem a ação dos radicais livres que provocam a oxidação do colesterol e o acúmulo de placas de gorduras nos vasos, concluiu um trabalho realizado por bioquímicos da Universidade Estadual Paulista em Botucatu, no interior de São Paulo, comprovando o que havia sido demonstrado em pesquisas anteriores conduzidas na Europa (sobretudo em países mediterrâneos, como Itália, Espanha, França e Grécia) e nos Estados Unidos.
No século XIV, a população européia foi dizimada pelas epidemias de peste. Além disso, o continente passou por alterações climáticas que causaram mudanças na agricultura.
Por isso, a olivicultura se concentrou na região Mediterrânea, com clima mais propício. Oliveiras se espalharam pela Itália, com grande auxílio da família Médici, que cedeu terras para o governo, na Toscana, com intuito de transformá-las em olivais ou vinhedos. Nos séculos seguintes, o cultivo foi evoluindo e se difundindo. Assim, foi levado pelos espanhóis para as Índias Orientais e, mais tarde, para a América.
O cultivo foi introduzido nos Estados Unidos nos tempos coloniais pelos jesuítas e chegou ao México no século XVII. O azeite passou por diversos estudos, adaptações, novas técnicas de poda, prensagem, mecanização da colheita etc, melhorando assim sua qualidade e alcançando o status que possui hoje.

NOTA: este post foi coletado de informações de vários livros, artigos e postagens e algumas fotos da internet. Também parte didática de Oficinas e Palestras Gastronômicas que atuamos. Chef Bernadete Guimarães.

16 novembro 2011

2º SEMINÁRIO DE FORTALECIMENTO DA GASTRONOMIA REGIONAL "CARNE DE SOL"

A convite do Secretário de Cultura, Sr Ildeu Brauna o 2º SEMINÁRIO DE FORTALECIMENTO DA GASTRONOMIA REGIONAL "Carne de Sol" será o evento de abertura da Festa Nacional do Pequi nos dias 9/10/11 de dezembro em Montes Claros. 
Será realizado na AMAMS, esperamos atingir o nº de participantes do 1º Seminário (300 pessoas).
É a sequência e resultados do projeto Sertão Mineiro Gastronomia e Cultura, Expedição Gastronômica no Norte de Minas Gerais, orgulho e afirmação de que estamos no caminho certo para registrar uma das gastronomias mais ricas e interessantes do estado.
MANTEIGA DE GARRAFA 
DERRETENDO AO SOL

INSCRIÇÕES: de 24/11 a 03/12 no CIRCUITO TURÍSTICO SERTÃO GERAIS, Mercado Municipal Mercado De Montes Claros
Circuito Turístico Sertão Gerais _ segetur@gmail.com _ Letícia Veloso _ (38) 3221-6769/ 9844-0511/ 9986-4909


PROGRAMAÇÃO DO SEMINÁRIO (gratuito)
09/12 _ 6ª feira: de 08:00 às 08:30 credenciamento (AMAMS) Levar o comprovante da inscrição.
08:30 às 09:00 café da manhã com produtos regionais
09/12 _ 6ª feira: de 09:00 às 12:30 _ 2º Seminário de Fortalecimento da Gastronomia Regional (AMAMS)

AS OFICINAS DE GASTRONOMIA E PALESTRAS SERÃO NA CARRETA COZINHA MAKRO, VEM ESPECIALMENTE PARA ESTE EVENTO


_09/12 _6ª feira: de 17:30 às 20:30 _ 
Oficina de Gastronomia - CARNE DE SOL E INGREDIENTES REGIONAIS _ Chef Bernadete Guimarães


_10/12 _sábado > de 09:30 às 12:30_ 
Oficinas de Gastronomia - A CARNE DE SOL E O PEQUI NA ALTA GASTRONOMIA _ Chef Bernadete Guimarães

_10/12 _ sábado: de 13:30 às 15:00
PALESTRA com Gregório Ventura:_ desenvolve coach com pessoas e gestores.

10/12 _sábado: de 17:30 às 20:30 _ 
Oficina de Gastronomia _ A CARNE DE SOL E O PEQUI NA ALTA GASTRONOMIA _ Chef Bernadete Guimarães

_11/12 _domingo: de 09:30 às 12:30 _ 
Oficina de Gastronomia _ A CARNE DE SOL E 
INGREDIENTES REGIONAIS _ Chef Bernadete Guimarãe_
Léo (Cantina do Léo) ganhador 3 vezes da Comida de Buteco.

11/12 _domingo _ 16:30 ÀS 19:30
Oficina de Gastronomia _ COQUETÉIS ESPECIAIS COM FRUTAS REGIONAIS E APERITIVOS DE BUTECO _ Barman Afrânio Rodrigo César
DOAÇÃO ESPONTÂNEA:As oficinas de culinária tem o valor de R$ 15,00 (por pessoa e por oficina). Inclue: aula, degustação, apostila e certificado de participação.
O valor recolhido será doado para o Centro da Criança e do Adolescente Paula Elizabete _ Montes Claros Mg

17 outubro 2011

ESTRÉIA DO PROGRAMA EM CASA COM BERNADETE

Um programa de televisão que traz sabores e cores da gastronomia do Norte das Minas Gerais e da Arte Culinária mundial. Técnicas, dicas para sua cozinha e sua casa, a sua aula de gastronomia com a Chef Bernadete Guimarães. 
TV GERAES, 2ª Feira, às 20:30 horas. Reprise, sábado às 17:00 horas.

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10 outubro 2011

CURSOS NO MAKRO MONTES CLAROS



Como Chef Culinarista do MAKRO iniciaremos 
uma agenda de cursos até Dezembro de 2011.
O primeiro curso será dia 20/10 de 16:30 às 18:30.

CURSO: Elaborando cardápios para Self Service
com variedade e economia (técnicas e criatividade)

INSCRIÇÕES ABERTAS no MAKRO 
Montes Claros. (vagas limitadas)

12 setembro 2011

ABÓBORA, MORANGA, JERIMUM, QUAL A DIFERENÇA?

No sul, sudeste e centro-oeste do Brasil: abóbora. 
No norte do Brasil: jerimum.
Fruto de polpa alaranjada, parente da melancia, 
do chuchu e do pepino. Da família de sobrenome Curcubitácea.
A maior parte das espécies é originária do Peru, México e América do Norte. Mas evidências desta preciosidade na América do Sul, há mais de 5 mil anos.
Preparadas das mais diversas formas: desde pãezinhos, doces de colher, doces cristalizados, pudins, bolos e sorvetes, molhos e sopas requintados, servidos com pompa e circunstância nos melhores restaurantes.

Existem inúmeras variedades de abóbora, sendo que as mais facilmente encontradas aqui no Brasil são:

1) Abóbora de Pescoço ou Abóbora Seca: Ela é a maior chegando a pesar 15kg, com casca verde escura com rajadas alaranjadas. Essa abóbora é fibrosa  e bem úmida, sendo ótima para pães, doces, salgados e também em saladas quando ralada fininha. Perfeita para preparo de doce de abóbora.

2) Moranga: Famosa pelo tradicional prato praiano “Camarão na Moranga”. Possui grumos e tem cor alaranjada, é usada principalmente para refogados e sopas.

3) Abóbora Italiana: A mais famosa e fácil de encontrar, ótima para refogados, pode ser grelhada e recheada.

4) Abóbora Libanesa: É semelhante a abóbora italiana e serve para ser recheada, refogada ou feita no vapor.

5) Abóbora Japonesa ou Cabotía: Essa espécie é bem seca, uma mistura da abóbora de pescoço com a moranga, ela é usada principalmente para pratos salgados, purês e nhoques.

6) Abóbora Paulista: É uma abóbora seca, idêntica a menina brasileira, só que colhida precocemente, seu peso não passa de 1,5kg e  pode ser usada em refogados e doces.

7) Abobrinha Menina Brasileira: Ótima para refogados sua melhor época é em outubro.

FLOR DA ABÓBORA

Moranga: possui casca lisa, e arredondada e um pouco achatada em cima e em baixo, com vários gomos". 

Abóbora Japonesa ou Kabotiá: fruto arredondado e com gomos, como a moranga, mas de casca verde-escura e interior alaranjado, tendendo para o ocre. Possui um teor menor de água, sendo mais indicadas para preparações salgadas.

BENEFÍCIOS

abóbora é um fruto rico em vitamina A. Também fornece vitaminas do complexo B, cálcio e fósforo. Tem poucas calorias e é de fácil digestão.


CAMARÃO NA MORANGA
COCADA DE ABÓBORA
DOCE DE ABÓBORA: SERVIDO NA CALDA COM CRAVO E CANELA. AQUI TAMBÉM ESTÁ PRONTO PARA CRISTALIZAR.
DOCE DE ABÓBORA COM COCO
Confira esta receita com abóbora

01 setembro 2011

OFICINAS DE GASTRONOMIA CARRETA MAKRO MONTES CLAROS

SEMANA DO CLIENTE PROFISSIONAL MAKRO
Mais uma vez a Carreta Sabor & Saber 
Makro vem a Montes Claros!!!
Na oficina "Pratos Fáceis e Lucrativos" 
delícias como Entrada de queijo e aceto balsâmico.
Sucesso de público todos os dias.
Chef Carlos, Patisserie E Boulangerie
Chef Bernadete Guimarães
Risoto de carne seca
Equipe
Para finalizar: 
Mil folhas de Mousse de Banana e Marsmellow
Equipe nota mil!!!
Sucesso de público, de "sabores e saberes" com os produtos ARO. 
Agora é só aguardar a próxima!!!
Filipe Dornellas (Marketing), Alvaro de Souza Lima (Diretor Regional), Paulo Gonçalves (gerência Montes Claros) Cristiano Damasceno, Bernadete Guimarães, Gustavo Delamanha (Marketing)

30 agosto 2011

PARABÉNS AOS NUTRICIONISTAS!!!!

A todas (os) as (os) nutricionistas parabéns por todos os dias atuando como profissionais cada vez mais necessárias 
ao nosso bem viver!!!! Um abraço.

18 agosto 2011

FESTAS DE AGOSTO - CATOPÊS

CATOPÊS
Tipo de congada, de tradição africana, folclore importado, mistura personagens da monarquia portuguesa e costumes tribais associados com elementos do catolicismo e outros folguedos. Os Catopês de Montes Claros, louvam seus santos, Nossa Senhora do Rosário e São Benedito. O Divino Espírito Santo, Reis, Imperadores e festeiros. Festas de Agosto em Montes Claros (MG) Há mais de um século, nos dias 17 a 21 de agosto são realizadas em Montes Claros (MG), festas religiosas em homenagem a Nossa Senhora do Rosário, São Benedito e ao Divino Espírito Santo. Além das celebrações genuinamente religiosas, como missas, bênçãos e levantamento de mastros, realizam-se ainda as "Marujadas", "Cabocladas" e "Catopês Como toda boa festa, surge a boa comida. As cores e sabores da culinária se misturam com as fitas coloridas, as danças e apresentações dos marujos, catopés que alegram nossas ruas e espíritos com o que há de melhor nas terras do Norte de Minas Gerais. E para a nossa alegria e de muitos fiéis da cozinha, adivinha quem é o santo protetor destes que amam a gastronomia?

 

SÃO BENEDITO, O SANTO COZINHEIRO

São Benedito, segundo a crença, não deixa faltar comida na cozinha, conseqüentemente virou o santo de qualquer cozinheiro. No Convento Santa Maria de Deus exerceu a função de cozinheiro, pois segundo ele preferia viver na solidão (tudo bem que nós cozinheiros praticamente nos enclausuramos dentro da cozinha). Sempre preocupado com os mais pobres que ele, retirava alguns mantimentos do Convento, escondia-os dentro de sua roupa e os levava aos famintos. Em uma de suas saídas, o Superior do Convento o surpreendeu e perguntou: 
_Que escondes aí, embaixo do teu manto, irmão Benedito?
Humildemente, Benedito respondeu:
_“São rosas meu senhor!”, e abrindo o manto , de fato apareceram rosas e não os alimentos que levava aos pobres.
No Brasil é um dos santos mais reverenciados e está presente na maioria das cozinhas. Basta observar na casa da avó, em cima da geladeira, ou em um canto da parede, um santo negro segurando o menino Jesus. Toda avó que se preza (e cozinheiro também), de bolinho de chuva e bolo de fubá, tem que ter um São Benedito no canto da cozinha para garantir a fartura!

MONTESCLAREOU
                                     (Georgino Júnior e Tino Gomes)

Montes Claros, montesclareou
Meus olhos cegos de poeira e dor
Tudo é previsto pelos livros santos
Que só não falam que o sonho acabou
A marujada vem subindo a rua
Suores brilham nos rostos molhados
Agosto chega com a ventania
Cálice bento e abençoado
A dor do povo de São Benedito
No mastro existe para ser louvado
Louvado seja o Santo Rosário
Louvado seja poeira e dor
Louvado seja o sonho infinito
E Mestre Zanza que é cantador

Postagem em destaque

13 DE SETEMBRO DIA DA CACHAÇA _ RECEITAS COM CACHAÇA

O Norte de Minas Gerais em suas inúmeras riquezas, dos seus terroirs espalhado nesta vasta região e o teor especial na classificação do clim...