Costumo dizer que risotos são criatividade, ingredientes disponíveis e prazer em ir para cozinha. Cozinhar apenas...Como o dia de hoje, indefinido, sol, chuva, lufadas de calor e a intimidade do frio em pequenos espaços, nossa!!!!!!!!! Como está tendo mudanças climáticas, mesmo nestas terras dos Montes Claros, famosa por ser uma cidade com temperatura de deserto, derretemos durante o dia e às vezes com sorte refrescamos um pouco à noite.
Se gosto de risotos, não posso ficar sem cogumelos, tenho sempre: shitake, funghi secci, champignon... Quem aprecia o sabor delicado dos cogumelos, tenho certeza neste momento está concordando comigo. Sofistica o sabor da receita, perfuma, traz sabores indefinidos de mato, mar, ar, cheiro de relva fresca...
Um bom risoto preparado com manteiga
(1 colher de sopa), cebola (1 pequena) e
finas fatias de alho (1 dente)
Raspas de limão siciliano a gosto
Cogumelos shitake imersos em água fervente.
Champignon cortado em lâminas finas,
água do champignon hidratando ervas finas e tomilho.
Arroz arbóreo: arroz italiano, redondinho,
meio gordinho, próprio para fazer risotos.
Ou use o seu.
Enriqueci com fatias de frango cozido e seu caldo. Misture todos os ingredientes na panela. Segredo de um bom risoto? Caldo (aqui o do frango) o tempo todo até o arroz ficar na textura desejada.
Por último ainda na panela um pouco de vinho branco suave, queijo parmesão ralado (um parmiggiano-regiano, uau!!! O melhor!!!
Creme de leite para finalizar.
Decorei o prato com cubinhos de tomate, folhas secas de hortelã e tiras bem finas de casca de limão siciliano. Claro azeite e queijo parmesão ralado.
Sabores inigualáveis....
A HISTÓRIA DO RISOTO
A receita original de risoto surgiu em 1574. Por quase 200 anos, nesse tempo, havia muito trabalho na construção de uma Catedral, Duomo di Milano, havia carpinteiros, arquitetos e pintores de toda a Europa. Em uma pequena fazenda ali perto havia uma comunidade Belga: Valerio de Fianders, mestre na fabricação de vidros, tinha que fabricar algumas janelas para a catedral e isso lhe trouxe muitos estudantes.
Um em particular se destacava dos outros devido a sua habilidade de misturar cores. Seu segredo era misturar um pouco de açafrão quando o vidro estivesse pronto. Seu mestre sabia da paixão de seu mais prospero aluno por açafrão, mas fingia que não sabia de nada e se limitava a dizer a seu aluno, irritando-o, que se ele continuasse com isso iria acabar colocando açafrão no risoto.
Após muitos anos de incomodação o aluno decide aplicar um truco no seu mestre: A filha de Valerio iria se casar e o aluno subornou o cozinheiro para esse colocar no risoto um pouco de açafrão. Imagine a surpresa dos convidados quando viram aquele arroz amarelo. Um teve a coragem de experimentar, depois outro e mais outro e todos adoraram surgindo assim o risotto alla milanese.
Um comentário:
Nossa!!! Cozinhar é uma arte mesmo!
Adorei! Qdo eu crescer quero ser igual a vc, rs.
Bjsss
Postar um comentário